É sempre um prazer conhecer
velhos amigos novos…
=Dom
É sempre um prazer conhecer
velhos amigos novos…
=Dom
Da tua boca
a marca, em pele.
Vislumbres de um
futuro que conservo
em saudade.
Nas convexas
de tua carne
rabisco poesia.
Côncavas
curvas onde
convoco meus
cromáticos
sentidos.
Nada é relativo e
em nossas leis,
somos os dois, do tempo
forasteiros e do espaço,
matéria dividindo
um mesmo lugar.
=Dom
Leito, o deleite
de ser poesia em corpo.
Corpo, o espasmo
em ser verso sentido.
Sentido, o cheiro
do pêlo que é roupa.
Vestido, a pele
que é rosa e ferrão.
Tu, morena,
és verso escrito
sem papel ou caneta.
E eu escritor
sem verbos, adjetivos
ou conjunções…
=Dom